Karina Plásticos, Guarulhos/SP
A sede da Karina Indústria e Comércio de Plásticos Ltda não para de crescer. Às margens da Via Dutra, importante rodovia que liga as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, a nova fachada se impõe. E é de lá que já podemos notar as transformações em que produtos da Comm5 Tecnologia participam.
Em um ponto estratégico, um grande painel chama inúmeros transportadores por uma senha, coordenando a entrada e saída de veículos para o correto controle da circulação de mercadorias. Mas, esta é só a ponta visível de uma inteligente e eficaz integração de periféricos e aplicativos.
“Antes, após tirar a tara ou pesar o caminhão, a gente tinha que passar todas as informações para uma interface SQL do Oracle. Não havia integração. E muitas vezes o caminhão entrava, mas a carga não estava pronta”, relembra Antonio Alberto Panico Junior, gerente de informática da Karina e responsável por coordenar a automação de processos dentro de uma das maiores indústrias do mundo de compostos de PVC, masterbatch e compostos de TR.
É neste momento da história de 31 anos da Karina que entra Ezequiel França, da SFE Tecnologia. Mais precisamente, em janeiro de 2010, ele fez a proposta de integrar 3 balanças rodoviárias, 6 cancelas, 7 painéis, sistemas e o banco de dados. E isso só seria possível com a introdução do módulo de acionamento MA-1000 e com os módulos para rede 2S-TCP. “Somente na Comm5 eu consegui apoio para desenvolver a solução. Peguei um modelo para testar e recebi apoio técnico. Deu certo e instalamos 3 módulos na integração”, conta Ezequiel.
Exemplos como o de Ezequiel, um multiplicador de soluções, motivou a Comm5 a lançar uma área exclusiva para desenvolvedores para estreitar o relacionamento e compartilhar informações para impulsionar novas propostas de automação e conectividade e, assim, proporcionar benefícios aos negócios de quem adquire produtos Comm5.
“O que vai em cima ou dentro do caminhão para nós é dinheiro!”, define Panico; “se não bateu peso com pedido, é preciso voltar e corrigir”, complementa. E com toda razão. Afinal, na Karina há uma média de 450 registros de entrada e saída por dia, dos quais a média diária para retirada de pedidos é de 105, em uma jornada de trabalho que dura 24 horas, 7 dias por semana. “Começamos a ficar preocupados porque estávamos invadindo o turno C com entregas agendadas para o turno B. Hoje está tudo tranquilo”, comenta.
Ezequiel alinhou os 3 módulos de 6 entradas e 8 saídas dentro do quadro onde os cabos da rede se encontram. Também teve o cuidado de isolá-los para não interferir na captação de dados enviados pelas balanças. Aos módulos também foram conectados sensores de peso e 4 semáforos que controlam o tráfego na portaria da Karina.
Na linha de produção, Rafael Marcos da Silva Lopes, responsável pela engenharia e metrologia da indústria, apresenta o maquinário que será alvo do próximo investimento em automação. Trata-se da conferência de peso no ato da embalagem. Controlada por módulos da Comm5, a máquina embaladora vai lacrar o saco somente quando tiver o peso correto, nem mais nem menos.
Estas mudanças fazem parte da expansão da capacidade produtiva da Karina, que pretende saltar de 25 mil toneladas/mês para 60 mil toneladas/mês. E o controle total da circulação de mercadoria e matéria-prima será importantíssimo para a indústria de plástico atingir suas metas.
Fonte: Comm5 Tecnologia – Permitida reprodução total ou parcial desde que a fonte seja citada.